sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

FALTA DE INCENTIVO

Por Maria das Graças

Os esportes radicais, mais precisamente a patinação de rua ou de passeio, mais conhecido como Street (rua) e o Skate, são atividades desportivas, quase que ignoradas pelos segmentos governamentais. Quando há algum incentivo, é patrocinado pela iniciativa privada, ou seja, o setor empresarial.

Entrevistei, um jovem estudante de nível médio, 21 anos, Oswaldo José, que patina desde seus nove anos de idade (embora as crianças já iniciem aos 5 anos), e que participou de vários campeonatos Nacionais, excetuando a região Norte, atingindo assim, o 2º lugar em Curitiba.

Quando o indaguei, sobre a importância da patinação, como esporte, na inclusão social, ele, Oswaldo José, respondeu que esta atividade preenche um espaço considerável na vida destes jovens. Lamentou apenas, “o fato de em Recife, só haver pista de patinação, criada há apenas 4 anos, em três localidades: Rua da Aurora; Ginásio de Esportes Geraldão e Porto de Galinhas”.

“Foram construídas vária academias populares, mas nenhuma delas destinadas a patinção e ao Skate. Embora sejam esportes praticados por jovens, tanto da classe média como das comunidades carentes, não há o menor incentivo por parte dos governos: Municipal e Estadual. Um par de patins ou um Skate nacionais, custa em média R$ 300,00 e os importados R$ 800,00. Portanto, fica quase inviável para um jovem de baixa renda, adquirí-los. Entretanto, é fundamental que os políticos escutem as lideranças comunitárias que praticam esportes radicais, para mudar a atual realidade”, finalizou.

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